‘Usurpadora’: operação do MP apreende até embarcação para cobrir rombo de R$ 650 mil desviados de Apae por funcionária em MG
Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva em Paracatu. Bens foram apreendidos para assegurar o ressarcimento ao prejuízo causado.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) realizou na quinta-feira (10) a operação “Usurpadora”, que apura um desvio financeiro superior a R$ 650 mil da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Paracatu, no Noroeste do Estado. Uma funcionária da instituição foi presa de forma preventiva.
Com o nome “Usurpadora”, a operação teve o apoio de agentes do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Militar de Minas Gerais.
Segundo a promotora de Justiça de Paracatu, Dra. Tais Rachel Alves Trindade, a instituição procurou a promotoria para noticiar os desvios financeiros por parte de uma funcionaria que tinha todo o controle do departamento financeiro da Apae.
“O prejuízo gira em torno de R$ 650 mil, mas ainda é uma análise preliminar, a investigação está só no início. Nesta data cumprimos mandados de busca e apreensão para assegurar o ressarcimento ao prejuízo causado”, disse.
A promotora disse ainda que com a emissão de cheques previamente assinados, a funcionária se colocava como beneficiária. Além disso, o golpe era aplicado por meio de transferências bancárias.
“Usurpadora”
Foram apreendidos dois veículos e duas embarcações. Além disso, foram bloqueadas contas bancárias e bens.
De acordo com cálculos preliminares da própria instituição, foi identificado um desvio superior a R$ 650 mil, o que compromete a continuidade das atividades da entidade.
Participaram dos cumprimentos dos mandados 17 policiais militares, dois promotores de Justiça e servidores do Ministério Público.
As investigações seguem a fim de entender como os desvios eram realizados e quem estava envolvido.
G1
Foto: MPMG/Divulgação
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